
À Senhora do Carmo
Ao Frei João da Costa
Ao Frei João da Costa
Já pesam os anos que passaram desde que passava por aquela rua onde a água cantava ao tocar as pedras com um belo e puro som. Passava hoje, amanhã e depois sem ter a coragem de ver bem de perto aquela água que me enchia o coração qual cantar angelical dos mais celestes seres. Porém, um dia, de nada me lembro excepto do brilhar de um quente sol nessa tarde, entrei. Subi aquele alto degrau e atravessei o portão que separava o barulho dos carros do longínquo cantar das puras águas. Para lá do férreo portão tudo era mais calmo. Sentia essa calma a cada passo que dava em direcção às rochas de onde a água brotava.
Passaram-se muitas tardes ali naquele sítio sem nunca subir os degraus que me separavam da grande porta de Igreja. Tardes que passava sozinho. Sentia-me bem a falar com Deus mesmo ali à porta de sua casa. Tardes que passava sozinho, conTigo. Hoje sei porque me sentia ali seguro… porque brotava dali a tranquilidade qual fonte de água viva.
Vivo hoje contigo, oh Senhora do Carmo, minha Estrela do Mar, vivo o escapulário que me deixaste como sinal da Tua protecção.
Que por Tua intercepção Deus abençoe todos os que de si dão um pedacinho ao próximo.
Passaram-se muitas tardes ali naquele sítio sem nunca subir os degraus que me separavam da grande porta de Igreja. Tardes que passava sozinho. Sentia-me bem a falar com Deus mesmo ali à porta de sua casa. Tardes que passava sozinho, conTigo. Hoje sei porque me sentia ali seguro… porque brotava dali a tranquilidade qual fonte de água viva.
Vivo hoje contigo, oh Senhora do Carmo, minha Estrela do Mar, vivo o escapulário que me deixaste como sinal da Tua protecção.
Que por Tua intercepção Deus abençoe todos os que de si dão um pedacinho ao próximo.
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